Vida e Acidentes Pessoais (Individual)



Você já se perguntou quanto você vale?

É claro que isso é uma brincadeira, porque a vida não tem preço... no entanto, há alguns aspectos que devemos considerar no caso do falecimento da pessoa, especialmente se for o arrimo de família.

Normalmente, a maior parte do patrimônio da pessoa, se não toda, está aplicada em bens móveis e imóveis, com pouca disponibilidade financeira em dinheiro ou aplicações de curto prazo, o que dificulta o cumprimento das despesas imediatas, resultando muitas vezes, na necessidade da venda de parte do patrimônio, que naquele momento, costumam ocorrer por valores bem inferiores ao de mercado, devido a urgência e também situação emocional dos envolvidos.

Como forma de contribuir para esta análise, abaixo há uma planilha (interativa), com sete linhas numeradas a saber:

(1) - Valor do patrimônio da pessoa, e que será transmitido no inventário
faça uma estimativa do valor atual dos bens que serão inventariados, terrenos, casas, apartamentos, veículos, ações, participações em empresas (quotas e ações) e assim por diante.

(2) - Custas de Cartório e Tributos sobre a transferência dos bens
é o custo obrigatório e não negociável da transferência dos bens, 5% é um bom indicativo de custo.

(3) - Custo do advogado que fará o inventário
pode ser negociado, e o percentual tende a decrescer conforme o valor do patrimônio aumenta, 5% também é um valor médio que pode ser utilizado para esta simulação.

(4) - Renda mensal (ou custo mensal) necessário para a família
Valor da renda mensal que os membros remanescentes da família necessitam para continuar a vida no mesmo patamar atual. Considerar, aluguel, tributos, manutenção de imóveis e veículos, vestuário, alimentação e principalmente estudo de filhos com destaque à faculdade.

(5) – Renda de aluguéis e/ou pecúlios/previdência que serão auferidas pelos familiares após o falecimento, este valor será deduzido do item 4.

(6) - Tempo, em meses, que a renda será coberta pela aplicação no mercado financeiro O ideal seria garantir o rendimento “ad eternum”, no entanto, nem sempre é possível, neste caso, garantir pelo menos um tempo razoável para que a família se habitue a nova situação e possa formar fontes de renda. Suponho que iniciar a simulação com 60 meses (5 anos) é uma proposta razoável.

(7) - Taxa de juros que a aplicação financeira renderá (taxa ao mês) Neste caso é bom ser conservador, considere a poupança, o que vier além disso, ficará em benefício dos familiares.

(8) - Valor do Seguro de vida necessário para cobrir custos acima a planilha calculará o valor do seguro de vida, considerando-se as variáveis acima, ou seja, na ocorrência de morte, será possível pagar as custas de inventário, tributos incidentes e aplicar o saldo no mercado financeiro, e manter a renda (ou cobertura do custo de vida) com os rendimentos resultantes por até o prazo indicado na linha 5.

É só alterar os valores em azul, com os dados que lhe parecem mais coerentes com o seu caso.


clique aqui para baixar um arquivo do excel com os dados para você mesmo calcular o valor do seguro.